5 de janeiro de 2009

Ambiente de trabalho: qual o limite da proatividade?

Não há dúvidas de que o mercado de trabalho valoriza o profissional proativo. Você, certamente, conhece uma pessoa com essa característica. Para ajudar a memória, aí vão algumas dicas: ela antecipa problemas, necessidades ou mudanças e sempre faz suas atividades sem que seja solicitada ajuda.Em resposta ao InfoMoney, o headhunter da JUNTO Fast Recruitment, Alexandre Campos, e o presidente da empresa, Ricardo Nogueira, afirmaram que o perfil proativo é muito valorizado pelo mercado de trabalho atual.
"É excelente ter profissionais capazes de analisar o contexto e os acontecimentos, de realizar previsões sobre como as coisas estarão no futuro e de antecipar as ações necessárias para se obter o melhor resultado".Porém, como tudo na vida, a atitude proativa também deve ser equilibrada. Isso porque, de acordo com os especialistas, o indivíduo que exagera no comportamento pode passar por cima dos demais colegas ou até mesmo interferir em assuntos que não lhe dizem respeito, ou sobre os quais está pouco informado.

Conseqüências

Não é preciso nem dizer que, desta forma, aquilo que era uma atitude positiva, a favor do profissional, passa a atrapalhá-lo. "Esse comportamento pode comprometer sua capacidade de trabalhar em equipe. Os amigos podem passar a vê-lo como uma pessoa intrometida e que deve ser boicotada", disseram os especialistas.Além disso, o profissional muito proativo ainda chama atenção, e provoca inveja por parte dos colegas, que passam a vê-lo como uma ameaça. A mesma sensação pode ser sentida pelo superior. De maneira negativa, o proativo pode ser visto como alguém exibido ou ambicioso demais.

De acordo com os especialistas, a proatividade é uma atitude desejável, uma vez que o profissional pode transmitir comprometimento, preocupação, competência e espírito de liderança. Todavia, em excesso, tem as seguintes conseqüências:

· Criar antipatia;

· Dificultar o trabalho em equipe;

· Gerar desconfiança;

· Prejudicar a reputação com atitudes equivocadas e pouco embasadas.

LimitesA atitude proativa é mais estimulada em ambientes que concedem ampla liberdade aos funcionários. Por outro lado, à medida em que o ambiente de trabalho privilegia o controle e a centralização das responsabilidades na figura dos chefes, a proatividade perde tamanha importância.O cuidado, em ambos os casos, deve ser redobrado, para não passar dos limites.
Para isso, basta analisar suas próprias atitudes. Fique atento aos seguintes sinais:

· Tendência a dar palpites demais;

· Preocupação em demasia com assuntos que são claramente de responsabilidade de outras pessoas ou de outras áreas da empresa;

· Seus colegas de trabalho passam a lhe tratar com reservas e a sugerir que você é muito intrometido;

· Seus superiores começam a vê-lo como uma ameaça;

· São tomadas decisões sobre assuntos cujo conhecimento é superficial ou incompleto.

Fonte: Infomoney

20 de novembro de 2008

Dia-a-dia no trabalho: como evitar a queda de desempenho depois do almoço?



Todo o dia, depois do almoço, bate aquele sono, o que é de se esperar, tendo em vista a rotina de muitos profissionais brasileiros: muito trabalho e pouco descanso. Porém, existe algo que pode ajudar a combater a sensação, sua alimentação!Durante os dias da semana, a quantidade que comemos, principalmente na hora do almoço, deve ser menor, o que ajuda a amenizar a sensação.
De acordo com a nutricionista da Clínica Contato, Juliana Garcia, quando se come mais do que o organismo precisa, grande parte da energia é usada para a digestão, fazendo com que o metabolismo fique mais lento."As refeições devem ser fracionadas durante o dia em quatro ou cinco porções menores. Isso irá evitar que a pessoa sinta muita fome, coma muito rápido e muito mais do que precisa".
Cuidado com o café!Se você é daqueles que toma café para fugir do sono, cuidado! "O café e o chá preto são ricos em polifenóis e, quando consumidos logo após as refeições, a absorção de nutrientes como o ferro pode ser prejudicada", disse a especialista.O conselho que fica é que se espere de uma hora a uma hora e meia depois do almoço para tomar um café.
Alimentação de acordo com Juliana, é preciso cautela na hora de preparar o prato. Uma refeição saudável deve ter alimentos energéticos (arroz e macarrão, por exemplo), construtores (carnes e leguminosas) e reguladores (hortaliças, legumes e frutas)."Os energéticos devem representar 25% da comida, os construtores também 25% e os outros 50% dos alimentos escolhidos devem ser da classe dos reguladores", orientou a nutricionista. Veja abaixo algumas dicas para adaptar o prato ao seu paladar:

· Gosta de massas? A dica é escolher entre ela ou o arroz. Prefira um molho mais nutritivo e menos gorduroso, como o vermelho;

· Não resiste às frituras? Então, elimine o consumo a alguns dias da semana. Nestes dias, reduza a quantidade de carboidratos ao prato;

· Não dispensa um refrigerante? Os de máquina devem ser evitados, bem como os sucos da mesma fonte.
"O nosso corpo é feito de nutrientes e não de substâncias químicas. Esses produtos são ricos em acidulantes, corantes artificiais, estabilizantes, ou seja, em substâncias que nosso corpo não aceita, portanto são extremamente prejudiciais à saúde".
Fora o açúcar que possuem;
· Termina sempre na sobremesa? A dica é procurar determina um dia da semana para
consumí-la. "Geralmente, as sobremesas são riquíssimas em açúcares, gordura e calorias".

18 de novembro de 2008

Logística: Um desafio para as empresas brasileiras


A logística é considerada um dos principais obstáculos ao desenvolvimento das empresas, mas também fator determinante para garantir a competitividade dela. A empresa moderna exige rapidez e otimização do processo de movimentação de materiais, interna e externamente. Esta situação ganha maior relevância quando se trata de pequenas empresas ou operações de exportação ou importação.
A raiz do problema é estrutural e externa às empresas, pois recai sobre os poderes públicos a responsabilidade pela melhoria na infra-estrutura do País, que necessita de maior modernização e intermodalidade. No entanto, as medidas tomadas para melhoria da infra-estrutura de transporte no Brasil não acompanham as rápidas mudanças que as empresas devem se submeter para permanecerem no mercado. E qualquer atraso na adaptação a essas mudanças pode gerar perda de competitividade e ainda dificultar o processo de crescimento das empresas.Dessa forma, compete aos executivos criarem soluções inovadoras, aproveitando não somente a criatividade, mas, sobretudo a sua capacidade técnica para acompanhar os desafios mercadológicos e vencer os obstáculos logísticos próprios do País.
Embora a especialização em processos logísticos seja fundamental, assim como a evolução das novas tecnologias de informação, comunicação e novos métodos de trabalho é, no entanto, na seara da cultura empresarial que a logística deve ser aprimorada. A logística é acima de tudo um processo de controle de fluxos físicos, produtos, e virtuais, informações.
Atualmente, o abastecimento de matérias-primas e produtos ao longo das cadeias logísticas deve ter um fluxo contínuo. E todo o processo logístico deve ser visto de uma forma integrada, iniciando na aquisição e estocagem de matérias-primas, passando pelo seu processamento e armazenagem de produto acabado, terminando pela entrega ao consumidor e se orientando pela informação colhida no mercado.
Para manter contínuo esse fluxo é essencial ao sucesso das operações, a informação, que sendo capturada no mercado influencia todo o processo, agilizando a cadeia logística, tornando-a flexível e constantemente adaptável.A mudança de cultura empresarial que possibilite a empresa manter cadeias logísticas com maior agilidade, associada à capacidade de inovação e ao desenvolvimento de competências logísticas dos executivos, contribuirão decisivamente para o crescimento sustentável das empresas, tornando-se fator crítico de sucesso ao bom desempenho empresarial.
A compreensão do processo logístico de forma integrada e a especialização de todas as áreas e executivos envolvidos, direta ou indiretamente, nas operações logísticas - compras, armazenagem, estocagem e expedição de produtos, garantem o crescimento de uma companhia.
Em um ambiente altamente competitivo, os fatores qualidade e preço já não fazem tanta diferença, pois existe certa semelhança entre os concorrentes, mas a entrega certa a um custo baixo determina quem continuará no negócio. Daí a grande necessidade das empresas investirem em todo o processo logístico para continuarem competindo no mercado.Por outro lado, percebemos a carência de profissionais habilitados a operacionalizarem de forma eficiente todas as tecnologias disponíveis. Desta forma, as empresas brasileiras necessitarão de executivos e gestores bem treinados e prontos para assumirem as atividades logísticas da organização.
O esforço na modernização da infra-estrutura logística do País e a introdução de novas tecnologias de informação e comunicação ao serviço da logística somente terão sucesso se acompanhados também do desenvolvimento de competências profissionais específicas e da maior oferta de profissionais especializados no setor.


* José Manuel Meireles é coordenador do Programa de Internacionalização de Empresas do IDORT/SP, atua há mais de 25 anos na área de comércio exterior e logística.

17 de novembro de 2008

Como desenvolver a sua visão sistêmica.


Visão sistêmica consiste na habilidade de compreender todos os aspectos do ambiente onde se esta inserido, enxergando as ligações que existem entre as partes envolvidas, ou seja, ter o conhecimento do todo, de modo a permitir a análise ou a interferência no mesmo.

A visão sistêmica é formada a partir do conhecimento dos conceitos e características que formam os ambientes. Para desenvolve-la no ambiente profissional é necessario que o indivíduo adquira três consciências que serão determinantes para seu desempenho e o da empresa.

São elas: Consciência Financeira, Consciência de Marketing e Conciência de Causa e Efeito.

Para adquiri-las é simples:

Consciência Financeira: ter noção de quanto o seu trabalho ou de sua equipe gera de valor para a empresa, ter em mente que o seu trabalho e o de sua equipe gera um custo para empresa e que o resultado deve conpensar tal custo.

Consciência de Marketing: possuir vasto conhecimento sobre a mercadoria ou serviço vendido pela empresa. Conhecer o mercado onde a empresa esta inserida, entender as nescessidades do cliente e o que ele espera do seu produto ou serviço. Ter em mente que sem o cliente não há empresa.

Consciência de Causa e Efeito: é necessario entender que toda ação gera uma reação, que tudo que voce vê em seu dia a dia tem como origem uma ação anterior. Um exemplo simples dessa relação é a chuva, que tem sua origem no calor que evapora da água, e que posteriormente retorna como chuva. Nas empresas, departamentos que parecem diferentes são na verdade interligados pelo fluxo dos processos, por exemplo o departamemto de marketing e cobrança. O primeiro capta os clientes e o segundo verifica se estão ocorrendo os pagamentos referentes os serviços vendidos pelo marketing. A relação causa e efeito existe em todos os processos e por isso é necessario entendê-los bem.

Se você não sabe as informações necessárias para possuir as três consciências acima, basta perguntar ao seu superior, é bem provável que ele tenha as respostas.

12 de novembro de 2008

O líder. Seus erros e as consequências.

É chover no molhado, falar sobre a importância do líder nas empresas, motivando e organizando as ações de seus subordinados para conseguir o resultado desejado.

É bem comum encontrarmos nas empresas dois erros relacionados à liderança, que não são percebidos pelos lideres. A influência do ego do líder no trabalho e a falta de feedback.

O curioso é observar como eles nascem e que ambos têm como destino o mesmo problema.

Entenda a frase acima lendo o texto a baixo:

Muitos administradores dão importância apenas à execução de suas rotinas operacionais diárias deixando de lado o relacionamento com seus comandados, ao ter esse comportamento ele deixa de informar ou de ser informado sobre situações, idéias ou problemas que podem afetar diretamente o desempenho da empresa.

Após algum tempo dentro desse ambiente, sem feedback, onde não se sabe o que o líder pensa sobre seu trabalho, os funcionários começam a ter dois tipos de comportamento: um grupo começa agir de acordo com sua própria filosofia de trabalho. Atitude essa que não agrada o chefe e assim esses indivíduos ou são demitidos ou acabam pedindo demissão (o que é mais comum!). O segundo grupo adota uma atitude de auto defesa e começa a ter um comportamento no mínimo estranho. Eles copiam a conduta do chefe e deste modo perdem sua individualidade tornando-se também operacionais. A partir desse momento o chefe passa a agir de acordo com suas idéias, já que na empresa não existe questionamento ou condutas diferentes da sua. O problema é que o desempenho dos funcionários ficou limitado à conduta do chefe.

Ex1: se a capacidade de trabalho do chefe é x, a capacidade de toda sua equipe é x * a quantidade de profissionais a ele subordinados.

Ex2: imagine que em uma corrida uma equipe resolva disputar a prova em fila indiana. Assim a velocidade de toda equipe fica restrita a velocidade do seu líder.

Em uma empresa onde o líder motiva e direciona sua equipe ao objetivo desejado esse problema não ocorre e capacidade da equipe é:

Ex: X (líder) + Y(funcionário a) + W (funcionário b)... e assim por diante. Nesse modelo a capacidade da equipe pode ser incalculável. E isso trará a empresa resultados fantásticos.

Para que a empresa consiga ter uma equipe como a do ultimo exemplo o líder deve motivar e apresentar as informações necessárias para que o funcionário apresente o desempenho desejado, também estar preparado para absorver idéias e administrar condutas que nem sempre estejam 100% alinhadas com as suas.

E você o que acha?

5 de novembro de 2008

Bela Entrevista!



Ontem à noite o programa trajetória do canal de TV ideal (TV a cabo). Entrevistou o presidente da Microsoft do Brasil, Sr Michael Levy. A entrevista abordou como o próprio nome do programa já diz a trajetória do entrevistado até a presidência da empresa e é claro a empresa de maneira geral.

A entrevista foi ótima, teve a participação da platéia com perguntas e uma delas me chamou a atenção, Levy foi perguntado sobre quais fatores tornaram a Microsoft o que ela é hoje.

Ele respondeu: são três 1º As pessoas, 2º A agilidade e 3º O poder de execução.


Explicou:
As pessoas: são o fator principal para o sucesso de qualquer empresa, na Microsoft entendemos que para nos mantermos no topo precisamos de pessoas motivadas e criativas, para isso é preciso cuidar delas, dar toda a atenção necessária para o desenvolvimento do seu potencial.

A agilidade: a Microsoft tem 90 mil funcionários espalhados pelos quatro cantos do mundo. É uma empresa gigantesca, mas esse tamanho todo não pode significar lentidão, principalmente nas tomadas de decisões. Para manter a agilidade eles utilizam uma hierarquia flexível, onde os colaboradores têm como função resolver os problemas da empresa e não ficam limitados a uma única ação.

O poder de execução: segundo Levy a capacidade técnica dos profissionais envolvidos, a motivação, e criatividade tornam a empresa capaz de resolver facilmente a maioria dos seus problemas.

Refletindo sobre essa resposta penso eu que a empresa que possuir essas 3 qualidades conseguirá resultados incríveis. Basta querer.


A entrevista completa você pode ver dentro de 15 dias no site: WWW.idealtv.com.br

O profissional "medroso".

Ele existe na maioria das empresas e é bem comum encontrá-lo atrapalhando os processos, diminuindo a agilidade da empresa e tornando o ambiente de trabalho menos criativo e motivador. Nas empresas, ele normalmente ocupa cargos de chefia e liderança, em sua carreira tem grandes feitos e uma vasta experiência.

Lendo o parágrafo anterior você pode achar que fiquei louco ou algo do tipo, mas leia o raciocínio abaixo para entender melhor a idéia e talvez você possa descobrir o profissional ‘medroso’ bem perto de você, ou pior em você mesmo.

Normalmente esse profissional quando jovem demonstra muita vontade no trabalho, ele deseja ser reconhecido e ganhar mais, ele mostra serviço, tem iniciativa e muitas outras coisas que aliadas a sua vontade e direcionadas ao objetivo acabam por levá-lo ao resultado desejado.

É aí que vem o problema! Esse profissional passou tanto tempo planejando como chegar lá que se esqueceu de planejar o depois... (como liderar, suportar a pressão, como tomar as decisões corretas nos momentos oportunos, etc.).

E agora sem saber o que fazer ele tem medo. Medo de perder o que conquistou, medo dos companheiros, de não ser bom o bastante, de errar e assim, ele trava, perde a criatividade, a vontade e tudo aquilo que o levou a chegar onde está. Impedindo assim que ele consiga levar a empresa a resultados melhores.

Para que isso não aconteça o profissional deve ter a capacidade de se auto-avaliar, não só em nível de conhecimento, mas também em nível de conduta pessoal e deve ter em mente que nossos objetivos profissionais devem ser baseados em nossos desejos para toda uma vida e não só por um momento ou valor monetário.